Informação é poder: porque não é mais possível adiar o uso do Data Science nos e-commerces
Lembre-se sempre: informação é poder, e sua marca só tende a ficar mais poderosa com o uso do Data Science para o Customer Experience.
Quando paramos para pensar a respeito do uso de informações em antigas estratégias de vendas, não é preciso voltar muito no tempo para notar os enormes avanços já realizados. Em 1951, por exemplo, entrava no ar a primeira garota propaganda do Brasil na Rede Tupi. O objetivo era atrair as donas de casa para os produtos dos comerciais das emissoras, ao invés de usar somente imagens e citações deles, como era feito antes.
Ou seja: os produtos e serviços eram oferecidos com base no feeling do mercado, e as tentativas de falar com o público-alvo de cada marca, na época, incluíam tentativas de apresentar alguma semelhança dela com os consumidores. Por isso, o uso de garotas propagandas para vender produtos de limpeza, por exemplo: de dona de casa para dona de casa, seguindo os costumes dos anos 50.
Os anos se passaram e a sociedade – e, consequentemente, o mercado publicitário e comercial – evoluiu. Hoje, com todas as ferramentas e tecnologias da revolução digital em curso, não é mais preciso tentar se parecer com o cliente: é possível pensar, agir e até mesmo falar como ele. O segredo está nas informações e plataformas que hoje dispomos para estratégias que otimizem o Customer Experience e falam essa “mágica” acontecer, como o Data Science.
A era da personalização e o uso do Data Science em ação
Uma das mais poderosas ferramentas para a personalização das vendas reside no Data Science, um banco de dados digital que reúne informações sobre os usuários das redes sociais e dos e-commerces. Em posse de dados sobre as preferências, necessidades, características e desejos dos clientes, cada vez mais, é possível oferecer um atendimento customizado para cada usuário, tornando o Customer Experience mais eficiente, com compras assertivas e maior fidelização.
Quando olhamos para a realidade antiga do marketing e da publicidade, lá na Rede Tupi, concretizar as vendas hoje em dia parece muito mais fácil, certo? Bom, nem sempre… Isso porque ainda existe muita especulação e até mesmo insegurança sobre como fazer essa transição para tornar experiências de venda cada vez mais humanizadas e personalizadas.
Segundo um estudo recente da McKinsey, que entrevistou líderes seniores de marketing, apenas 15% dos CMOS creem que suas empresas estão no caminho da personalização. Porém, não há como fugir dessa tendência, pois os resultados comprovados da prática falam por si só: quem usa o Data Science para liderar a personalização ganha um aumento de 5% a 15% em sua receita e um crescimento de 10% a 30% na eficácia dos gastos com marketing.
Pense como seu cliente e saia na frente da concorrência com o Data Science
As tendências de consumo propiciadas pelo Data Science são um grande diferencial perante a concorrência, pois permitem que os e-commerces antecipem lançamentos e revejam suas estratégias antes mesmo das novidades atingirem o hype do momento. Isso ganhou muita força no mercado e, assim, é possível otimizar cada vez mais a experiência do usuário de forma customizada, usando seus gostos e dados para oferecer produtos e serviços de sua preferência.
A tecnologia do Data Base, que nada mais é do que uma grande base de informações sobre os indivíduos, capturada pelo algoritmo ou inteligência artificial que a tecnologia consegue capturar e devolver para as pessoas, tem se tornado cada vez mais indispensável para um bom trabalho de marketing e de vendas para todos os tipos de mercado, principalmente no e-commerce.
Com informações sobre o perfil dos usuários, como idade, localização, gênero, até mesmo tamanhos e medidas, preferências, entre outros, falar a mesma língua e pensar como o cliente é o primeiro grande passo para a personalização das vendas, que em breve deverá acontecer em realidades virtuais, como no Metaverso.
Quem não se atualizar e começar a implantar o Data Base no e-commerce pode ficar para trás desse movimento e permanecer em canais que serão menos usados a cada dia. Mesmo apostando em influencers, por exemplo, em um estilo parecido com o que as marcas faziam na época das garotas propagandas, o aumento das vendas não se concretizará se os lojistas não souberem exatamente do que seus clientes precisam.
Isso sim cria um Customer Experience de alta performance e merece os investimentos do seu e-commerce para evitar o abandono de carrinhos, gerar mais alcance, engajamento e mais faturamento para o seu negócio. Lembre-se sempre: informação é poder, e sua marca só tende a ficar mais poderosa com o uso do Data Science para o Customer Experience.