Empreendedorismo

E-Commerce: Processos logísticos eficazes auxiliam no crescimento do comércio eletrônico

por Bruno de Sá

Com o fim da pandemia e o retorno do consumo presencial, as varejistas que se adaptaram ao comércio eletrônico precisam se manter atentas às práticas que possibilitaram o sucesso visto nos últimos dois anos. Um dos pontos de atenção continuará sendo a logística para entregas, priorizando rapidez e cuidado com os clientes.

Inicialmente, é importante entender como o comércio eletrônico performou no Brasil ao longo desse período de transformação. Segundo dados da Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$ 161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em comparação com 2020.

Um dos fatores que chama a atenção nesse levantamento é que o crescimento é visto mesmo em trimestres com menos restrições aplicadas por conta da pandemia, o que indica que os consumidores aceitaram bem a mudança para o comércio digital. Isso é confirmado pelo número de entregas realizadas, que atingiu 353 milhões – alta de 17% em comparação com 2020.

Para as empresas responsáveis pela logística de entregas, essas mudanças também foram positivas. Nesse contexto, a Borzo, startup de intermediação de entregas expressas, teve um aumento de 291% em seu número de entregas em 2021, em comparação com o ano anterior.

Entretanto, para a continuidade desse bom momento do comércio eletrônico alguns tópicos serão fundamentais. Conhecer as preferências do comprador e manter proximidade com as ferramentas tecnológicas que simplificam os processos para o atendimento ao cliente são alguns dos exemplos, mas há outras tendências que merecem atenção, tendo em vista a satisfação do cliente.

O cliente

Um papel que cabe às varejistas é garantir ao cliente o melhor preço e condições para o cliente realizar seu pedido na sua empresa e não na concorrência. Segundo uma pesquisa da Octadesk, empresa de gestão de atendimento online, o longo prazo de entrega e o valor elevado de frete costumam representar em torno de dois terços das desistências de compras – fazendo com que o cliente procure outra organização para realizar essa compra.

Junto disso, é necessário saber se o cliente já teve uma experiência prévia de compra e se tudo correu bem, pois um mal atendimento sequencial costuma afastar em definitivo o consumidor da marca.

Empresa de logística como parceira

Outro tópico que demanda atenção é como a entrega será feita. Como o cliente só terá contato direto com a empresa de logística, ter um laço de parceria com ela garante mais segurança na entrega. A Borzo, por exemplo, por meio de sua de sua plataforma de intermediação de entregas expressas, destacou-se exatamente por criar proximidade com varejistas de eletroeletrônicos, saúde e beleza, farmácias, produtos para animais de estimação, entre outros – áreas que possuem maior demanda do público.

Para essas empresas que terceirizam a logística de entrega existem outras vantagens, como a redução dos custos e a redução no tempo, que permite ao cliente receber sua compra em cerca de uma hora ou no mesmo dia – algo que começa a ganhar espaço no Brasil.

Estoque, rastreabilidade e processos digitais

Outro ponto importante que precisa ser observado com frequência é a gestão dos processos logísticos. Independentemente do tamanho da empresa, a gestão do estoque pode se tornar um caos se não for bem feita. Então softwares de gerenciamento devem ser avaliados para garantir esse controle. Somado a isso, está a rastreabilidade, que possibilita acompanhar processos, desde o momento em que o pedido é recebido, a busca pelo produto no estoque, a saída do armazém, o início da jornada para o cliente e, por fim, até a entrega em tempo hábil.

Como exemplo da união dessas duas tendências, a entrega expressa faz uso de algoritmos e inteligência artificial para acelerar os deliveries, calculando a melhor rota e otimizando os preços, de forma que os usuários conseguem fazer seus pedidos e o software da companhia cria os processos mais eficazes por meio de inteligência artificial. Esses são alguns dos tópicos que as varejistas devem buscar melhorar ao longo de 2022, sem esquecer que as adaptações já realizadas nos últimos anos também são importantes e podem ser aprimoradas. Para manter o bom momento, o setor precisa continuar desenvolvendo soluções inteligentes que precisam ser acompanhadas pela companhia que recebe o pedido, vende o produto ou até sua parceira logística que realiza a entrega.

*Bruno de Sá, country manager da Borzo, startup de intermediação de entregas expressas de mercadorias de qualquer peso ou tamanho dentro da mesma cidade no mesmo dia, por meio de qualquer rota, por diferentes tipos de transporte e por um preço competitivo. A companhia está presente em 10 países, incluindo Brasil, Coreia do Sul, Filipinas, Índia e Indonésia. 

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