Carreira Profissional

Carreiras promissoras para 2023

Por que houve tantas mudanças no perfil das vagas nos últimos anos e para onde o mercado caminha

Novos cenários econômicos e sociais levam a grandes mudanças nas carreiras que despontam e no perfil do mercado de trabalho. Naturalmente, muitas áreas que não apareciam com tanta frequência passam a surgir para suprir uma demanda social; e outras, mais tradicionais, acabam se adaptando aos novos tempos, com a inserção de áreas correlatas e adaptações necessárias aos novos movimentos.

Assim, um levantamento feito pelo LinkedIn apontou as profissões mais promissoras para 2023. O estudo revela alguns setores que mais crescem e passam a oferecer mais vagas e oportunidades de carreira, como o da informação de um modo geral, segurança da informação nas redes, da informática, de liderança, de experiência de usuário, de engenharia de dados, de produção de conteúdo e de sustentabilidade – para citar apenas alguns. 

Essas novas carreiras trazem junto delas mudanças no perfil de escolha que os profissionais fazem. Hoje, como explica a psicóloga e professora da FAE Business School, Deise Bautzer, o que mais influencia na escolha de uma carreira é o propósito, diferentemente do que acontecia alguns anos atrás, quando a remuneração, a segurança e estabilidade eram os fatores priorizados pelos profissionais.

“Hoje, as pessoas querem agregar valor à vida dentro de uma carreira, de uma organização. Não pensam tanto mais em dinheiro ou no tempo que vão ocupar a vaga”, observa. A estabilidade, nos dias atuais, é vista mais no sentido de equilíbrio dentro da profissão, de satisfação. E não apenas como retorno financeiro e carteira assinada. 

Outro fator que leva a essas mudanças para a escolha da carreira é a demanda de mercado. A necessidade que as organizações impõem são decisivas para que as pessoas reflitam mais sobre o que realmente almejam em suas áreas de atuação – especialmente em uma sociedade que muda constantemente. Ter um diploma e saber exercer as demandas técnicas não são mais suficientes.

“Quando você tem uma sociedade que muda, que tem o conhecimento como principal ativo, uma sociedade que tem as demandas relacionadas às soft skills, que dão suporte relacional hoje, é evidente que as carreiras mudam de foco”, ressalta a professora Deise. As soft skills estão relacionadas à resiliência, à empatia, à flexibilidade, à proatividade, entre outras características.

Um dos movimentos mais expressivos hoje pode ser visto no mercado da tecnologia – que iniciou especialmente com a migração da sociedade da informação para a do conhecimento (dos anos 1990 para 2000); o que também acarretou uma força maior das áreas de comunicação e de segurança na internet, com a Lei de Proteção de Dados, segurança, investimentos etc. “São características da nossa era. E essas carreiras vão se fortalecer, outras vão se adaptar. E outras, ainda, irão surgir. São movimentos naturais e esperados”, comenta a professora. Tudo isso, segundo ela, tem impacto direto na formação de pessoas, tanto na área acadêmica como nos aspectos organizacionais.

“Hoje temos muitas empresas formando, ou complementando a formação de pessoas, dentro delas, oferecendo cursos, por exemplo, na tentativa de suprir um gap que muitas vezes aparece. Então as mudanças são visíveis”, observa Deise.

Habilidades socioemocionais: da faculdade ao mercado de trabalho

Levando em consideração essas mudanças do mercado, a busca por competências e habilidades sociocomportamentais passa a ser o mais importante, não somente nas instituições de ensino, mas também no mercado de trabalho. 

Para se ter uma ideia, em alguns cargos de níveis altos em grandes corporações se valoriza mais as soft skills do que as hard skills, num peso de 70% e 30%, respectivamente. “Temos que entender que os centros educacionais, as universidades, devem ser vistos como centros de convivência, trazendo essa realidade para os alunos desde muito jovens. Entender que o escopo comportamental é tão importante como o aprendizado técnico, como a socialização, os ciclos de convivência, o respeito, a resiliência”, observa.

Na FAE, essas competências são priorizadas em todos os cursos, sendo que os estudantes têm acesso às oportunidades de desenvolvimento de soft skills já desde o início da graduação. No curso de Administração Integral, por exemplo, desenvolvem projetos sustentáveis, que auxiliam quem mais precisa – aliam o aprendizado às questões sociais e as habilidades sociocomportamentais. Outros cursos, como as Engenharias e Direito, também fomentam ações sociais, sempre com o intuito de juntar o saber acadêmico com o social. Todos esses movimentos se conectam no sentido de atender a um dos preceitos do programa FAE Social, que é o de reunir e consolidar os esforços da instituição na área social – alavancar o desenvolvimento de atividades educativas voltadas à promoção de redes de cooperação e à instauração de cultura solidária entre os estudantes.

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