O papel da Segurança Digital nas Fintechs
O investimento em segurança da informação deve caminhar junto com as tecnologias para expansão e a profissionalização dos negócios das fintechs no Brasil. A tecnologia tem desempenhado um papel estratégico e fundamental no mercado financeiro brasileiro e mundial, trazendo ganhos técnicos favoráveis na agilidade dos processos, na qualidade e, principalmente, na segurança digital dos serviços prestados a um público cada vez mais exigente e maior.
De acordo com a pesquisa feita pela consultoria global EY, “Global Information Security Survey”, 51% das companhias brasileiras investem menos de US$ 100 mil em segurança da informação e 10% sequer têm orçamento para ações na área. Portanto, é preciso mudar o cenário atual e investir em segurança da informação com a construção de ações robustas.
Com a ascensão das fintechs, alguns recursos e ações são indispensáveis quando falamos em segurança digital de dados e informação. Entre eles a criptografia,tecnologia reconhecida mundialmente no processo de proteção dos dados, equipe de profissionais de cyber security para proteção dos dados financeiros; LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados); cultura de segurança; Legislação e Compliance com padrões mundiais como CIS (Center for internet Security) e ISO/IEC 27001.
Para as fintechs que carregam a tecnologia em seu DNA , que dispensam a burocracia dos processos tradicionais e que trazem soluções modernas, é imprescindível impulsionar a transparência de dados e colocar a segurança digital como um pilar estratégico e prioritário a fim de garantir a segurança dos seus usuários e do seu negócio.
A chegada da modalidade de PIX parcelado como uma alternativa aos cartões de crédito e seu crescimento junto ao mercado nacional, em 2022, é um bom exemplo disto. Mostrou que estamos no caminho certo e conquistando a confiança dos consumidores em utilizar formas digitais de parcelamento de compras com agilidade, rapidez e, principalmente, segurança.